
Coloquei da Helena no blog ... como na foto, eu estou fazendo careta por conta do que provei, tenho vontade de cuspir no mundo: Hoje fui a segunda vez na farmácia de auto-custo, mais tempo gasto, mais indignação. Vamos a novelinha: Tenho psoríase uso uma medicação que custa em torno de R$400,00 por mês. Depois de gastar uma boa grana com algumas caixas resolvi engolir o orgulho classe média e recorrer à farmácia de auto-custo. Na teoria este é um serviço que acessível a qualquer cidadão brasileiro que necessite de um remédio caro. Bem, depois de uma porção de exames, copias de documentos pessoais, biopsia, etc ... fui na famigerada farmácia. O "pré-conceito" estava em mim, a dita cuja fica em frente ao Hospital de Base, lugar que eu detesto ( um dia eu conto isso). Chegando lá, deparei-me com a esperada fila, muitas pessoas humildes esperavam calmamente sentadas enquanto um vigilante "coordenava" a fila (só lembrei da Rô e a sua reflexão sobre as "almas" coordenadoras, essa também pode virar post). Fui em busca de informações e quando tomei meu lugar na fila ouvi dois outros PACIENTES comentando sobre a minha ansiedade em ser atendida; que eu não tinha queria seguir as regras, eita ansiedade cidadã ... Sentei-me e comecei olhar a volta: muitos idosos, algumas senhoras, poucos homens ... pra passar o tempo perguntei a um jovem senhora ao meu lado qual o medicamento que ela solicitava, a respostas me surpreendeu; remédio para as espinhas do filho adolescente ... cada um com o seu cada um. Do outro lado uma senhora esperava por medicamentos para problemas renais, ou "do rins", fiquei chocada, ela tinha acabado de fazer hemodiálise e já estava na fila ... Depois de duas horas, já no guichê, descobri que me faltava um exame de sangue ... revolta tripla ... de volta a estaca zero.